Venezuela: ‘Intervenção militar do USA não está descartada’, diz o fantoche Guaidó

Venezuela: ‘Intervenção militar do USA não está descartada’, diz o fantoche Guaidó


Fantoche ianque, Juan Guaidó

Juan Guaidó disse não descartar a possibilidade de uma intervenção militar do imperialismo ianque na Venezuela. A intervenção é uma possibilidade, segundo ele, “se for necessário para tirar Nicolás Maduro do poder”, sugeriu o fantoche ianque em declaração dada à agência France Press no dia 8 de fevereiro.

O imperialismo ianque (o primeiro a reconhecer Juan Guiadó como “presidente legítimo” da Venezuela), encabeçado por Donald Trump, já havia considerado que o uso das tropas militares assassinas do USA na Venezuela é “uma opção”.

Juan Guaidó tem justificado o plano ianque de invasão e ocupação do país com a retórica de “salvar o país da crise política e econômica”, tal como todos os países imperialistas que se orgulham por esbanjar o que eles gostam de chamar de “democracia”.

Contudo, quando perguntado sobre a intervenção do USA, Juan Guaidó tergiversa e declara primeiro que “nós faremos tudo o que for possível” para resolver a crise interna. “Esse é um tema obviamente muito polêmico, mas fazendo uso de nossa soberania, do exercício de nossas competências, faremos o necessário.”, disse ele, tentando manter a máscara de que a Venezuela é um país com uma verdadeira “soberania nacional” e buscando ocultar o plano de invasão e ocupação.

Objetivo ianque é invadir e ocupar o país

Em um documento publicado em seu canal na internet, a Associação de Nova Democracia Nuevo Peru (Hamburgo, Alemanha) expôs como se desenvolve o plano de intervenção militar ianque na Venezuela.

A declaração da Associação ressalta que os “os governos da União Europeia (UE) apoiam o ‘fantoche venezuelano do imperialismo ianque’”, mas reconhecem que seu reconhecimento político “não tem validade ou força jurídica”, o que corrobora com a tese da Associação: “O reconhecimento é apenas um apoio político do golpe de Estado para justificar a intervenção militar do imperialismo ianque com o pretexto de ‘ajuda humanitária’.”.

Os revolucionários peruanos organizados na Associação avaliam ainda que “a ‘ajuda humanitária’ é o ‘cavalo de troia’ criado pela imaginação maldita do imperialismo para ocultar a invasão”. “O  plano de intervenção militar ianque contempla avançar com suas tropas ou outras no território venezuelano com o pretexto de proteger a ‘ajuda humanitária’, para arrancar um ‘pedaço’ do território pátrio venezuelano e entregá-lo para a marionete do imperialismo ianque (Guaidó), declarando-o um ‘governo efetivo’ e não só de reconhecimento e, a partir deste fato político-militar e dos efeitos jurídicos, naquele território ocupado, declarar e agir como governo e usurpar passo a passo com o avanço da invasão estrangeira as funções executivas do país”, analisam.

Em meio ao avanço do plano ianque de invadir e ocupar a Venezuela, contando para isso com a pantomima do “governo Guaidó”, a Associação de Nova Democracia conclama:

Ao povo da Venezuela cabe mobilizar-se ampla e profundamente para se preparar à resistência. Os maoístas e outros revolucionários são responsáveis por instruir o povo e mobilizar para a resistência e conjurar a capitulação, criticando os erros e vacilações demonstradas pelos representantes das outras classes que no momento se tornam parte das forças patrióticas anti-ianques.”.

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