Viva os 8 anos de resistência da Ocupação Vila Esperança!

Os moradores têm na ocupação um espaço de luta e solidariedade, onde organizam almoços comunitários para as crianças, aulas de reforço escolar, mutirões de ajuda mútua para a construção de casas, hortas e diversas melhorias.
Foto: Reprodução

Viva os 8 anos de resistência da Ocupação Vila Esperança!

Os moradores têm na ocupação um espaço de luta e solidariedade, onde organizam almoços comunitários para as crianças, aulas de reforço escolar, mutirões de ajuda mútua para a construção de casas, hortas e diversas melhorias.

A Ocupação Vila Esperança celebra 8 anos de resistência, desde sua fundação em 2016, mantida e defendida de forma independente. A ocupação é símbolo de luta combativa contra a crescente criminalização dos que reivindicam o direito à terra no estado do Espírito Santo.

A Vila resiste, firmemente contrária à lógica do oportunismo, que tenta subordinar os interesses da comunidade aos seus próprios fins políticos e pessoais. Os moradores têm na ocupação um espaço de luta e solidariedade, onde organizam almoços comunitários para as crianças, aulas de reforço escolar, mutirões de ajuda mútua para a construção de casas, hortas e diversas melhorias.

Nos mutirões de ajuda mútua, famílias recém-chegadas são apoiadas para que suas casas sejam erguidas o mais rápido possível, permitindo sua entrada imediata na ocupação, libertando-as do peso do aluguel ou da situação de rua. Esses mutirões fortalecem os vínculos entre as pessoas, fomentam a consciência sobre o direito à moradia e aumentam o número de braços dispostos a lutar. Na ocupação, o povo compreende que deve confiar apenas nos seus e naqueles que chegam para ajudar verdadeiramente.

Os mutirões são fundamentais para o dia a dia da ocupação, atuando em tudo, desde o acesso à água e energia até a construção das ruas e na organização política da comunidade. Além disso, os moradores denunciam e expõem quem usa o movimento social para autopromoção, como os candidatos que aparecem de anos em anos apenas para pedir voto e realizar falsas promessas.

Esses esquecem o que é a Vila Esperança: um pilar de resistência contra a extrema-direita em Vila Velha, uma semente para novos movimentos combativos que se comprometem com a ocupação. A luta permanece firme, e os moradores afirmam: “nem que a coisa engrosse, essa terra é nossa!”

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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