Youtube censura canal do Movimento pela Libertação da Palestina – Ghassan Kanafani

O canal foi excluído sob a acusação de "violar nossa (do Youtube) política de organizações criminosas violentas". A mesma acusação foi usada pela grande empresa de tecnologia para banir o canal do jornal A Nova Democracia da plataforma.

Youtube censura canal do Movimento pela Libertação da Palestina – Ghassan Kanafani

O canal foi excluído sob a acusação de "violar nossa (do Youtube) política de organizações criminosas violentas". A mesma acusação foi usada pela grande empresa de tecnologia para banir o canal do jornal A Nova Democracia da plataforma.

Em mais uma ação pró-sionismo, a plataforma de vídeos Youtube censurou o canal do Movimento pela Libertação da Palestina – Ghassan Kanafani. O grupo é uma “organização pertencente ao campo político de esquerda, mais precisamente aos setores revolucionários”, segundo uma descrição no portal do movimento.

O canal foi excluído sob a acusação de “violar nossa (do Youtube) política de organizações criminosas violentas”. A mesma acusação foi usada pela grande empresa de tecnologia para banir o canal do jornal A Nova Democracia da plataforma.

O MLP – Ghassan Kanafani esclareceu em uma nota pública que “dada a situação dramática de genocídio enfrentado pelo povo palestino há mais 570 dias, o canal assumiu a denúncia pública e a posição de defesa intransigente da resistência legítima do povo palestino sob ocupação colonialista estrangeira por todos os meios necessários”.

Manifesto conclama: “Nenhum passo atrás: Deter o extermínio em Gaza e a intervenção sionista no Brasil” – A Nova Democracia
Leia na íntegra o manifesto lançado para um ato político nacional organizado pelo Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal) e o jornal A Nova Democracia.
anovademocracia.com.br

Embora o Youtube acuse os canais pró-Palestina mais dedicados de violarem essa política, a plataforma de vídeos não dá o mesmo peso para canais promotores da doutrina sionista.

Um exemplo é o canal do Tikvah, uma organização israelita pró-sionista. Na descrição do perfil no Youtube, a organização assume que “com seus programas educacionais e instituições, Tikvah molda a ascensão de gerações de líderes judeus, sionistas e americanos”. Um dos cursos feitos pela instituição foi a série com a política israelense Einat Wilf, autora do livro” Nós todos deveríamos ser sionistas”.

Cientes desse alinhamento do Youtube, o MLP- Ghassan Kanafani diz que “excluir o canal não nos afastará de nossas posições políticas e reforça a tese de quanto o mundo digital é controlado, manipulado, antidemocrático, antipopular, anticlasse trabalhadora e a serviço de interesses e manutenção do imperialismo estadunidense e do colonialismo judaico sionista na Palestina.”

O AND expressa sua solidariedade com os membros do grupo e seu compromisso em defesa da Palestina. O coordenador do MLP – Ghassan Kanafani, Yasser Jamil Fayad é um dos colaboradores de nossa tribuna, e seus textos podem ser lidos aqui.

No dia 27 de maio, o AND fará, em conjunto com o Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), um importante ato político contra o genocídio na Faixa de Gaza e a perseguição sionista no Brasil. O ato será no Rio de Janeiro.

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