PE: Mais de 200 estudantes da UFPE aprovam greve estudantil

Os estudantes se somarão às greves dos técnicos, que continua firme após um mês, e dos docentes, que começará dia 22/4, no mesmo dia que a estudantil.

PE: Mais de 200 estudantes da UFPE aprovam greve estudantil

Os estudantes se somarão às greves dos técnicos, que continua firme após um mês, e dos docentes, que começará dia 22/4, no mesmo dia que a estudantil.
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Mais de 200 estudantes aprovaram na tarde da quarta-feira, dia 17 de abril, em assembleia convocada por 14 diretórios acadêmicos, uma greve de estudantes da UFPE. Os estudantes se somarão às greves dos técnicos, que continua firme após um mês, e dos docentes, que começará dia 22/4, no mesmo dia que a estudantil.

Inspirados na greve dos técnicos-administrativos da UFPE, e pouco antes da assembleia que determinou a adesão dos professores da UFPE à greve nacional, 14 diretórios acadêmicos de diversos centros da universidade convocaram uma assembleia no dia 17/4 em frente ao Centro de Educação para determinar o papel do estudante na greve. Estudantes independentes passaram por toda a universidade para convocar outros estudantes para a assembleia, e tiveram apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco – Seção UFPE (SINTUFEPE- UFPE), que disponibilizou um carro de som para que fossem feitas diversas agitações para atrair os estudantes, além de garantir que os discursos da assembleia fossem ouvidos por todos. A passagem em sala também foi recebida muito positiva e animadamente pelos professores, que se prontificaram em apoiar uma greve estudantil somada à greve docente e dos técnicos.

A assembleia teve início às 17:00, e teve a participação de mais de 200 estudantes de diversas áreas da UFPE. Em discurso, um representante do Coletivo Mangue Vermelho ressaltou que a precarização da Universidade Pública era projeto, o crescente afunilamento que o ensino público faz com os estudantes e a necessidade de combater isso se posicionando por um movimento combativo e contra a venda das pautas estudantis e o imobilismo promovidos por entidades oficiais do movimento estudantil, como a UNE.

O estudante também defendeu a greve de ocupação como caminho de luta. “É muito importante esse momento, e que a gente leve isso pra frente cada vez mais, fazendo a greve e ocupando essa universidade, transformando a UFPE em um espaço que sirva o estudante, sirva o povo”, afirmou.

A greve estudantil foi aprovada com apenas um voto contrário, demonstrando a disposição dos estudantes em derrotar os ataques privatistas do governo federal por meio da radicalização das lutas na universidade.

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