Centro-Oeste
As falas das autoridades presentes sublinharam a resistência à ocupação israelense e a importância do legado de líderes como Nasrallah. “Não somos aficionados da morte, mas amantes da vida – da vida digna”, disse Alzeben, ao referir-se à luta do povo palestino. Ahmed Shehada, do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), e o representante da FEPAL ecoaram essas falas, destacando a irmandade dos povos oprimidos e a resistência ao colonialismo.
A ofensiva do latifúndio bolsonarista contra as massas camponesas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, na busca insana por abocanhar enormes porções de terras devolutas ou de preservação, é uma luta armada contra o povo, sob os auspícios do governo de turno, que nada faz
Apresentações teatrais e de dança, aula da língua árabe, depoimentos e intervenções de palestinos e libaneses; divulgação de livros e materiais políticos, além de bandeiras, camisetas, produtos da culinária e de vestuário típicos e outras lembranças nacionais, fizeram parte da feira.
Com exclusividade ao AND, um dos advogados que compõe o Núcleo Jurídico da Aty Guasu – Grande Assembleia Guarani Kaiowá, cuja identidade será resguardada por razões de segurança, contou em detalhes o que ocorreu no dia do assassinato de Neri Mendes. O indígena foi assassinado a tiros por tropas da polícia militar em uma operação na Terra Indígena (TI) Nhanderu Marangatu, no dia 19 de setembro. 
A gravidade dos ataques às comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul revela como o governo federal pretende lidar com a questão indígena. A Aty Guasu denuncia os assassinatos e ataques contra os Guarani-Kaiowá na TI Nhanderu, no qual milícias rurais de extrema-direita tem atuado e exige respostas do governo federal.
Sob o pretexto de “desobediência”, a PM utilizou força desproporcional contra os trabalhadores, recorrendo ao uso de gás de pimenta para dispersar os manifestantes, que permaneciam no local de forma pacífica.
É evidente que os responsáveis imediatos e centrais pelo crime são o latifúndio bolsonarista do Mato Grosso do Sul e seus agentes oficiais e paramilitares. Mas o governo federal também tem sua cota de responsabilidade na tragédia.
A polícia militar estava no local a pedido de Luana Ruiz (PL), uma das principais articuladoras do latifúndio no MS, assessora especial da Casa Civil do Governo Estadual do Mato Grosso do Sul. Luana é filha de Roseli Ruiz e Pio Queiroz Silva, proprietários da Fazenda Barra, onde ocorre a retomada dos Guarani Kaiowá.
Incêndio no Parque Nacional de Brasília causou fumaça que encobriu a capital do país na madrugada de domingo para segunda.