Povos Indígenas
Estudiosos e indígenas questionam imprecisões na rota peabiuriana da Rede Brasileira de Trilhas (RBT). Rede, que é vinculada aos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, assinou um protocolo relacionado ao Caminho do Peabiru com os governos bolsonaristas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Com o descaso do cumprimento das regras, em áudios os Avá-Guarani espalham sua denúncia e denunciam a atuação da Tropa de Choque como “milícia do Estado”.
Semanas atrás o Projeto Amazônia Revelada e a SAB (Sociedade de Arqueologia Brasileira), ambos compostos por professores acadêmicos/estudiosos de universidades divulgaram Nota de Repúdio contra o Dakila por prejudicar os conhecimentos autênticos da Arqueologia e dos povos da região.
“Berta, abro este diário com seu nome. Dia a dia escreverei o que me suceder, sentindo que falo com você. Ponha sua mão na minha mão e venha comigo. Vamos percorrer mil quilômetros de picadas pela floresta, visitando as aldeias índias que nos esperam, para conviver com eles, vê-los viver, aprender com eles."
O povo Tapeba habitante de Caucaia, ao lado da capital cearense Fortaleza, cuja história é marcada por duras peripécias e reviravoltas, está sofrendo 2 novos episódios envolvendo a não-demarcação da sua TI (Terra Indígena).
Com exclusividade ao AND, um dos advogados que compõe o Núcleo Jurídico da Aty Guasu – Grande Assembleia Guarani Kaiowá, cuja identidade será resguardada por razões de segurança, contou em detalhes o que ocorreu no dia do assassinato de Neri Mendes. O indígena foi assassinado a tiros por tropas da polícia militar em uma operação na Terra Indígena (TI) Nhanderu Marangatu, no dia 19 de setembro. 
A gravidade dos ataques às comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul revela como o governo federal pretende lidar com a questão indígena. A Aty Guasu denuncia os assassinatos e ataques contra os Guarani-Kaiowá na TI Nhanderu, no qual milícias rurais de extrema-direita tem atuado e exige respostas do governo federal.
Ataque por arma de fogo como parte de uma ofensiva do latifúndio contra retomada de território indígena é denunciada pelo povo Akroá-Gamela
É evidente que os responsáveis imediatos e centrais pelo crime são o latifúndio bolsonarista do Mato Grosso do Sul e seus agentes oficiais e paramilitares. Mas o governo federal também tem sua cota de responsabilidade na tragédia.