Bahia

Recorde de conflitos no campo em 2023: terror do latifúndio é respondido com escalada na luta pela terra

O cenário de 2.203 conflitos de 2023 é preocupante e aponta para uma escalada na questão da terra no País.
Após o Corte Popular pelos camponeses e seguidas derrotas do latifúndio, a empresa CALSETE INDÚSTRIA E COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA se desespera e contrata pistoleiros de “Faroeste Ltda” para atacar famílias do Acampamento Mãe Bernadete.
O ex-governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil do governo, Rui Costa, é apontado como o responsável por dar aval para a compra de 300 respiradores superfaturado por R$ 160 mil cada. O caso é revelador da natureza corrupta do velho Estado brasileiro e também da gestão petista privatista na Bahia.
Profissionais exigem reestruturação da carreira, recomposição salarial e recomposição orçamentária das universidades.
Os protestos reuniram professores de mais de 250 municípios do Estado que denunciaram as condições de trabalho nas escolas através de faixas e cartazes.
Essa é a primeira ocupação de terra do MST no ano de 2024, e ocorre após um ano de 2023 marcado pela discrepância entre a paralisia completa na compra de terras para a reforma agrária e os grandes investimentos no latifúndio por parte do governo. 
Nova portaria editada pelo governo baiano busca implementar "aprovação em massa" na Educação estadual. A medida busca maquiar os dados da crise educacional ao mesmo tempo que não toca nos problemas fundamentais que afetam a Educação brasileira.
Movimento Invasão Zero declarou guerra aos povos do campo ao mobilizar 200 latifundiários para invadir terra indígena e assassinar Nega Pataxó no dia 21 de janeiro.
No dia 21 de janeiro, pleno domingo, uma gangue de latifundiários realizou um odioso ataque organizado contra a Terra Indígena (TI) Caramuru-Catarina Paraguassu, da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, no Sul da Bahia.
Em três anos, 67 policiais foram alvo de operações por suspeitas de integrarem grupos paramilitares, em especial de extermínio, em 16 municípios na Bahia.