Pará

Mais de 9 mil famílias camponesas realizam 9 ocupações como parte do Abril Vermelho

As ocupações ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Pernambuco, Ceará e Pará, mas outras mobilizações também foram realizadas em Santa Catarina. Ao todo, mais de 9 mil famílias foram mobilizadas. 
Em Marabá, sudeste do Pará, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora foi palco de uma manifestação expressiva de mulheres que celebraram a aliança operária e camponesa.  
Mesmo com as justas reivindicações, a prefeitura repudiou a ocupação e se recusou a negociar, dizendo que tomaria todas as medidas cabíveis para reprimir os trabalhadores.
indígenas, quilombolas e camponeses se uniram em um protesto contra o projeto pró-latifúndio e pró-imperialista "Ferrogrão". O projeto foi inserido no PAC de Lula ainda no ano passado.
O prefeito de Conceição do Araguaia, sul do Pará, denunciou um professor da UEPA e um destacado sindicalista pelas denúncias feitas contra a grande mineração na cidade e os efeitos sobre os camponeses pobres.
Na noite do dia 9 de dezembro, um incêndio deixou nove pessoas mortas e diversos feridos no Acampamento Terra e Liberdade, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Parauapebas, Pará.
Reproduzimos abaixo uma nota de denúncia de diversos movimentos camponeses sobre a atuação da grande mineradora Vale e das tropas repressivas do velho Estado em Canaã dos Carajás, Pará.
Os dias 7 e 8 de novembro ficaram marcados por uma jornada de lutas dos funcionários públicos contra o governo federal. As servidoras exigiram respostas às reivindicações feitas numa suposta mesa de negociação aberta com os representantes governamentais.  
Na madrugada de 20 de novembro, data em que se comemora a luta do povo preto no Brasil, mais de mil famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Pará ocuparam as fazendas Santa Maria e Três Marias. Essas áreas estão situadas no município de Parauapebas, sudeste do Pará, região de grandes conflitos agrários operados pela grilagem e a grande mineração. 
Camponeses de diversas organizações de Canaã dos Carajás reuniram-se em assembleia no dia 11 de novembro para denunciar os crimes da mineradora Vale e discutir os rumos da luta.