Norte
Iniciamos aqui uma série de entrevistas com importantes sindicatos que atuam em Manaus, contribuindo para aumentar o alcance das lutas da classe trabalhadora na região.
Nesse contexto, as famílias têm sido obrigadas a beber água barrenta e contaminada por resíduos dos garimpos e agrotóxicos do latifúndio.
Foi anunciado a criação de um “Conselho de Indústria da Defesa da Amazônia”. A iniciativa foi articulada pelas Forças Armadas em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM). A iniciativa, supostamente nacionalista, tentou esconder, nas principais manchetes, as suas ligações com a extrema direita golpista e o imperialismo.
Dados divulgados pelo IBGE no dia 20/09, indicam mais uma vez que as queimadas epidêmicas que atingem a região amazônica como um todo, e o estado do Amazonas, no específico, e geram uma intensa fumaça que se polui as capitais, estão ligadas ao crescente latifúndio no sul do estado.
Camponeses da Vila Bom Jesus em Canaã dos Carajás, Sudeste do Pará, mais uma vez denunciam brutal degradação ambiental causada pela mineradora Vale que atinge os arredores do projeto Serra do Sossego. A empresa imperialista extrai o minério de cobre desde o ano de 2004, o transforma em concentrado e produz milhões de toneladas de rejeitos tóxicos depositados em uma barragem que já acumula em torno de 300 milhões de metros cúbicos. 
Estudantes da Escola Estadual Karla Patricia Barros de Azevedo, no bairro do Tarumã, realizaram uma manifestação em frente a escola exigindo melhorias de estrutura, em especial, nos ar-condicionados, em momentos que a capital amazonense bate recordes de aumento de temperatura.
O caso da professora da Faculdade de Direito da UFAM, Caroline Nogueira, comoveu a comunidade acadêmica nas últimas semanas, por ter sido ela e o Observatório que coordena na instituição, vítima de perseguição política por conta de uma denúncia anônima que foi encaminhada para a Corregedoria da UFAM.