Norte

Recorde de conflitos no campo em 2023: terror do latifúndio é respondido com escalada na luta pela terra

O cenário de 2.203 conflitos de 2023 é preocupante e aponta para uma escalada na questão da terra no País.
As lideranças indígenas locais afirmaram que não aceitarão a exploração imperialista de seu solo e imporão resistência ao projeto, alertando para o risco de novos conflitos agrários na região.
O grupo de indígenas foi visto pela primeira vez na floresta há pouco tempo, dezembro passado, e em seguida por dois trabalhadores que estavam construindo um curral perto do rio São Miguel. Os índios, todos homens adultos e portando “arcos e flechas bem grandes” estavam nus e tinham adornos na cintura.
As ocupações ocorreram no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Pernambuco, Ceará e Pará, mas outras mobilizações também foram realizadas em Santa Catarina. Ao todo, mais de 9 mil famílias foram mobilizadas. 
Em Marabá, sudeste do Pará, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora foi palco de uma manifestação expressiva de mulheres que celebraram a aliança operária e camponesa.  
Mesmo com as justas reivindicações, a prefeitura repudiou a ocupação e se recusou a negociar, dizendo que tomaria todas as medidas cabíveis para reprimir os trabalhadores.
A categoria reafirma seu compromisso com um reajuste de 20% e promete massificar cada vez mais as mobilizações.
Paramilitares sequestravam e torturavam associados ao tráfico de drogas para roubar os entorpecentes e vender a outros grupos.
Camponeses que ocuparam recentemente a fazenda Ipê, em Machadinho D’Oeste, região nordeste de Rondônia, denunciaram um ataque brutal ao acampamento, promovido por um bando de paramilitares e policiais da PF, no dia 07 de março de 2024.
Durante as intervenções, os ativistas ressaltaram não apenas a defesa da heroica Resistência Nacional Palestina, mas também o papel de cúmplice que o monopólio de imprensa tem perante o genocídio em curso.