RS: Moradores de Caxias do Sul protestam contra repressão policial

Moradores do bairro Euzébio Beltrão, que fica em Caxias do Sul, na região da Serra Gaúcha, realizaram um protesto contra a violência policial na região. A rua Bento Gonçalves foi bloqueada pelos manifestantes com barricadas e fogo.

RS: Moradores de Caxias do Sul protestam contra repressão policial

Moradores do bairro Euzébio Beltrão, que fica em Caxias do Sul, na região da Serra Gaúcha, realizaram um protesto contra a violência policial na região. A rua Bento Gonçalves foi bloqueada pelos manifestantes com barricadas e fogo.
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Moradores do bairro Euzébio Beltrão, que fica em Caxias do Sul, na região da Serra Gaúcha, realizaram um protesto contra a violência policial na região. A rua Bento Gonçalves foi bloqueada pelos manifestantes com barricadas e fogo.

A revolta dos moradores acontece após uma grande agudização da violência perpetuada pelas forças de repressão do velho estado, que realiza operações na região nos últimos 60 dias. 

Entre as denúncias dos moradores, incluem-se diversas abordagens truculentas, ameaças e agressões por parte da Brigada Militar, o líder comunitário Paulo Teixeira, em depoimento à câmara de vereadores de Caxias do Sul revelou “Meu filho apanhou na frente dos filhos dele, uma criança de dois anos e uma de nove” e “..estão invadindo as residências de pessoas que não tem nada a ver com o crime e o tráfico de drogas. Invadindo e quebrando casas, revistando mulheres e as deixando nuas. Temos fotos e relatos disso”.

A Brigada Militar ignorou todas as denúncias e emitiu nota oficial na qual afirmou que “Até o presente momento a Instituição não foi comunicada formalmente sobre qualquer denúncia envolvendo a conduta de policiais”.

A agudização da violência em Caxias do Sul é mais um sintoma da guerra reacionária contra o povo, que vem intensificando seus golpes contra as massas com o apoio político, financeiro e moral da grande burguesia financeira e o latifúndio. Rebeliões espontâneas das massas se tornam cada vez mais comuns e rotineiras por todo o país e anunciam novos tempos de grande rebelião das massas.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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