No último dia 15, na quarta-feira, 10 unidade do IBGE paralisaram suas atividades na luta pela recomposição salarial, sendo eles: Acre, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Pernambuco.
Em entrevista ao correspondente local de AND em Belo Horizonte, um dos membros do Sindicato Nacional do IBGE, o ASSIBGE, afirmou que que há duas frentes de negociação, tanto com o IBGE como com o governo federal pelo reajuste salarial.
O governo disse que não vai prover reajuste algum este ano. Segundo o ASSIBGE, “os servidores temporários recebem R$ 1.512,36 – valor muito próximo ao salário-mínimo – o que tem causado rotatividade de mão de obra por todo país e dificuldade de seleção em algumas regiões”.
Fora a luta pelo reajuste salarial, os trabalhadores tem lutado pela reestruturação do órgão, porque a grande massa dos trabalhadores da instituição trabalham sob o regime chamado de “temporário”. Hoje, cerca de 60% dos atuantes dentro do IBGE estão nesta função.
A mobilização se une ao conjunto de mobilizações de servidores públicos federais, como a dos servidores da Educação e da preservação ambiental.
A partir do dia 28/05 acontecerá uma nova reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos que fará uma nova proposta. Dependerá da nova proposta a deflagração ou não de greve nacional.