Revolucionários indianos realizam ação de grande proporção contra tropas do governo fascista

Guerrilheiros do EGPL, dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista) deixaram 35 seguranças da CRPF mortos em um ataque em Chhattisgarh.

Revolucionários indianos realizam ação de grande proporção contra tropas do governo fascista

Guerrilheiros do EGPL, dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista) deixaram 35 seguranças da CRPF mortos em um ataque em Chhattisgarh.
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Nota da Redação: Reproduzimos abaixo uma notícia repercutida no portal Servir ao Povo, e originalmente noticiada no portal de notícias O Arauto Vermelho (The Red Herald) sobre uma operação militar feita pelo Exército Guerrilheiro Popular de Libertação em um acampamento de forças paramilitares da repressão indiana.


Hoje, 22 de Janeiro, foi noticiada uma grande ação do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação no acampamento das forças paramilitares da CRPF. Nesta ação, no distrito de Bijapur, estado de Chhattisgarh, 35 agentes de segurança foram mortos. Também foi relatado que mais de 40 pessoas ficaram gravemente feridas. Antes da incursão, o EGPL assumiu o controle do entorno do acampamento, ação realizada em conjunto com a população local, que bloqueou as estradas com enormes troncos de árvores para impedir o movimento da CRPF.

Para impedir que esta ação fosse conhecida, as próprias forças paramilitares barricaram toda a área para evitar que os jornalistas publicassem e soubessem do ataque. Mais tarde, milhares de policiais foram destacados para Bastar. Esta ação representa também um problema para o governo do Estado de Chhattisgarh, que foi recentemente eleito nas últimas eleições que tiveram uma baixa participação e foram marcados pela campanha de boicote do PCI (Maoista). Hoje, o BJP sonha que em três anos eliminará o Maoísmo, agora mostra a sua incapacidade de conseguir parar as ações da Guerra Popular.

Esta ação foi realizada como consequência do início da Operação Kagar pelo velho Estado Indiano. Como a FACAM informou num comunicado anterior, essa operação significa a militarização do Estado de Chhattisgarh, supostamente para “combater o Maoismo”. Mas, como foi denunciado no comunicado, todos os movimentos populares que lutam contra a exploração da terra e dos recursos naturais são considerados frentes “ligadas ao Maoísmo”, e por isso todos os protestos populares são atacados.

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