No último dia 13, seguindo o chamado em todo o mundo pela solidariedade internacional à guerra de libertação nacional palestina e contra o genocídio israelense contra o povo de Gaza, o Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino em Goiás colou cerca de 150 cartazes, realizou uma agitação com uma caixa de som e distribuiu 1000 panfletos no centro de Goiânia, clamando por um basta ao genocídio sionista e conclamando a população a apoiar a Resistência Nacional Palestina e participar das atividades do Comitê de Solidariedade.
Na manifestação, foram levantadas faixas com os dizeres: Palestina Livre! e Palestina Resiste! Palestina Triunfará. Os ativistas em suas agitações também denunciaram as relações do velho Estado brasileiro, nas suas diferentes esferas, com Israel.
O governo de Goiás, por exemplo, gastou milhões em contratos com o sionismo. No dia 16 de outubro do ano passado, uma semana e dois dias após a operação Dilúvio de Al-Aqsa empreendida pela Resistência Nacional Palestina, o governador Ronaldo Caiado (UB) fechou um contrato de R$495 mil com a empresa Israel Weapon Industries (IWI) para a aquisição de carabinas israelenses para as polícias de Goiás. Em abril de 2023, o gerente estadual havia comprado R$ 66 mil também em carabinas israelenses para a Polícia Militar, em outro contrato com a mesma empresa IWI.
Estes contratos somam-se aos gastos bilionários nas relações de governos e militares, no Brasil, com empresas israelenses. Além da compra de armas, Caiado foi um dos que utilizaram o software “First Mile”, da empresa israelense Cognyte, na espionagem indiscriminada feita pela Abin, por militares e por 9 governos de estado contra a população. O contrato de R$ 7,6 milhões com a Cognyte no estado data de 2020 e foi renovado até o fim de 2023.
O panfleto distribuído pelos ativistas pode ser lido aqui