Mais de 600 operários em greve protestaram em frente à construção da nova embaixada do Estados Unidos (USA) em Tegucigalpa, Honduras, contra as condições de trabalho a que estão submetidos pela construtora, no dia 6 de julho.
Os operários, entre carpinteiros, pedreiros, técnicos elétricos, encanadores, entre outros, relatam que seus contratos são temporários, renovados de três em três meses, e que os trabalhadores são demitidos a qualquer momento e sem direitos ou seguros, principalmente quando envolvem acidentes de trabalho. Há, atualmente, mais de 100 denúncias dos trabalhadores da construção da embaixada no ministério público por demissões após acidentes de trabalho.
Além disso, muitos dos trabalhadores não têm certeza da sua permanência no emprego, apesar da derrubada da “lei do trabalho por hora” pelo governo oportunista de Xiomara Castro, que na burocracia estatal formal “acabou” com a contratação dos trabalhadores por hora e sem direitos, mas que na prática as empresas continuam aplicando sem nenhuma fiscalização.
Um operário no local, entrevistado pela HCH, afirmou que trabalha na construção da embaixada ianque há um ano e que nunca fora regularizada sua situação de trabalho.
Operários em greve protestam em frente à construção da nova embaixada ianque em Honduras.
