Na última segunda, dia 1° de abril, dezenas de pessoas se reuniram em protesto para condenar os 60 anos do golpe militar de 1964. Diversos movimentos e entidades participaram do ato político realizado em frente ao Memorial dos Direitos Humanos, um antigo prédio do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), instituição do regime militar que coordenava ações repressivas e onde se praticava torturas. Dezenas de fotografias com os rostos de militantes mineiros assassinados durante o regime foram exibidas no protesto e durante toda a manhã na Praça 7 de Setembro na região central.
Os manifestantes denunciaram os crimes do regime militar que assassinou, torturou e executou milhares de brasileiros durante os 21 anos, além de ter aprofundado o processo de subjugação do País ao imperialismo com o aumento voraz da penetração do capital estrangeiro. Os ativistas também denunciaram a impunidade dos militares e a continuidade do golpismo e dos crimes dos militares na violência e repressão contra o povo nos dias atuais.
O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino marcou presença no ato denunciando a cumplicidade dos militares golpistas e da extrema direita no país hoje com os genocidas sionistas no Oriente Médio.
O Comitê de Apoio ao AND esteve presente vendendo jornais e distribuindo cópias do manifesto “Nem esquecer, nem apaziguar: condenar o golpe militar ontem e hoje”.