PE: Motoristas terceirizados protestam contra precarização promovida por Luiz Inácio

PE: Motoristas terceirizados protestam contra precarização promovida por Luiz Inácio

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Os motoristas terceirizados dos aplicativos Uber e 99 aderiram em Recife, Caruaru, Garanhuns, Petrolina, Vitória de Santo Antão e em Ipojuca à paralisação nacional marcada para dia 26/03 contra a institucionalização do trabalho precarizado promovida pelo presidente Luiz Inácio. Os motoristas da Zona Metropolitana se concentraram em frente ao Classic Hall, Olinda, às 7 da manhã, e saíram às 9 da manhã rumo à Assembleia Legislativa de Pernambuco, para entregar um pedido de retirada de urgência do projeto reacionário a deputados e senadores.

A paralisação teve apoio também de entregadores terceirizados do Ifood acompanhando o carro de som da AMEPE (Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativo de Pernambuco), que organizou o ato. Em discurso, o Presidente da AMEPE, Thiago Silva, falou: “O Sindicato não nos representa. Não é justo que se passe quase um ano discutindo e se apresente um projeto tão ruim quanto esse, que acaba prejudicando toda uma cadeia de trabalhadores de mais de 1,5 milhões de pessoas, por pessoas que supostamente deveriam nos representar e simplesmente se juntaram com o governo com as plataformas para tirar fotos de mãos dadas, todos em Brasília”. 

A precarização afeta também os rodoviários

Os trabalhadores rodoviários também são afetados pelo projeto de precarização do transporte em Pernambuco. Servindo a dupla função de motorista e cobrador, também têm de arcar com constante atraso do salário.

trabalhadores rodoviários também são afetados pelo projeto de precarização do transporte em Pernambuco. Foto: Reprodução

Foi justamente por mais um caso de atraso do salário, que deveria ser pago dia 20/03, mas foi adiado para cinco dias depois, que em 21/03 os rodoviários bloquearam a avenida Guararapes, a avenida Conde da Boa Vista e mais outras ruas importantes, das 9:00 às 13:30. A pressão às empresas de ônibus, verdadeiras oligarquias em Pernambuco, foi tanta que o salário foi cedido um dia após a greve.

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