Sayyed al-Houthi: ‘O EUA falhou em encarar o Iêmen no mar, escalonamento está em andamento’

O líder do movimento iemenita Ansar Allah criticou os países árabes planejando manobras com as forças de ocupação israelenses sob supervisão dos USA, condenou a agressão à Gaza, saudou o impacto do Hezbollah e detalhou as ações militares iemenitas.

Sayyed al-Houthi: ‘O EUA falhou em encarar o Iêmen no mar, escalonamento está em andamento’

O líder do movimento iemenita Ansar Allah criticou os países árabes planejando manobras com as forças de ocupação israelenses sob supervisão dos USA, condenou a agressão à Gaza, saudou o impacto do Hezbollah e detalhou as ações militares iemenitas.
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O líder do movimento iemenita Ansar Allah, Sayyed Abdul-Malik al-Houthi, declarou, na terça feira, que certos países árabes continuar com a intenção de participar de exercícios com as forças de ocupação israelenses, sob supervisão dos USA e incitou que esses países não se tornem um escudo para a ocupação israelense.

Sayyed al-Houthi também colocou uma questão: “Porque eles não aprendem uma lição e se beneficiam da posição honrável dos fronts de apoio, incluindo a posição do povo iemenita?”

Sayyed al-Houthi sublinhou que dentro do mundo árabe e islâmico, está ocorrendo o crime do século, com uma injustiça persistindo por 251 dias, se referindo ao atual genocídio na Faixa de Gaza.

Dirigindo-se à posição dos países árabes durante o conflito em Gaza, ele expressou vergonha que indivíduos na América, Europa e Austrália atuam por motivos humanitários, enquanto as nações árabes não permitem isso. 

Base Naval dos USA em Gaza

Apesar dos recentes desenvolvimentos da agressão em Gaza, Sayyed al-Houthi constatou que o pier naval construído pelas forças dos USA nas praias de Gaza foi usado no ataque em al-Nuseirat, com as forças terrestres partindo do píer. Ele confirmou que o uso do pier na operação em al-Nuseirat demonstrou que ele serve efetivamente como uma base dos USA.

Sayyed al-Houthi pontuou que a recuperação dos quatros reféns pela ocupação israelense depois de oito meses não constituiu uma vitória, sugerindo que levariam muitos anos para recuperar todos os seus reféns.

Ele também sublinhou que um dos aspectos mais cruciais da situação em Gaza é o alto nível de cooperação, coordenação e unidade entre as facções palestinas.

O front Libanês

O líder do Ansar Allah enfatizou que o front do Hezbollah está avançado e efetivo, sendo o mais impactante entre os fronts de apoio e continuando o escalonamento significativamente contra a ocupação israelense.

Sayyed al-Houthi afirmou que a ocupação israelense está desorientada em relação ao front do Hezbollah, acrescentando que os analistas, avaliando as circunstâncias israelenses no front norte, esperam um desastre se o confronto com o Líbano escalar.

O front Iemenita

Sayyed al-Houthi discutiu os últimos desenvolvimentos do front iemenita, revelando que as operações de apoio sob a batalha da “Vitória Prometida e da Sagrada Jihad” têm conduzido a 11 operações apenas essa semana. Elas envolveram 31 mísseis balísticos e de cruzeiro, drones e um navio de guerra.

Ele ressaltou que o número de navios atingidos agora chegou a 145, todos conectados com a ocupação israelense, os Estados Unidos e os britânicos. Ele explicou que esse escalonamento é parte da quarta fase e está progredindo para estágios mais significativos.

Sayyed al-Houthi detalhou que várias atividades intensas, focando em avanços técnicos e táticos, aumentaram sua efetividade de se sobrepor a capacidade de interceptação e bloqueio inimigo e proporcionando um impulso operacional, incluindo melhoria de tecnologias de informação.

Sob a luz dessas operações iemenitas, ele confirmou que os Estados Unidos estão tentando pressionar o Iêmen por sua posição popular e oficial, o que inclui exercer pressão no front humanitário. 

Ele acrescentou que a posição iemenita resultou na inabilidade americana de resguardar os movimentos israelenses no mar.

Sobre a rede de espionagem descoberta pelas forças de segurança em Sanaa, Sayyed al-Houthi confirmou que os americanos sofreram um grande revés, indicando que Washington buscava implementar políticas hostis e influenciar setores na economia, educação, segurança e no de serviço

Ele constatou que qualquer atividade de espionagem americana em qualquer país árabe ou islâmico envolve a ocupação israelense.

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