No dia 5 de abril, o Comitê de Solidariedade à Luta pela Terra (COMSOLUTE) denunciou, por meio das redes sociais, crimes ambientais contra as comunidades dos municípios de Codó e Timbiras. Ações covardes do latifúndio afetaram plantações de camponeses, por meio da pulverização de agrotóxicos feitos por aviões e drones, com imagens capturadas em flagrante.
Os povoados de Santa Vitória, São José, Baixa Nova, Morada Nova, Jabuti e Campina, de Timbiras, acusam o Grupo Macedo pela destruição das áreas produtivas. Em Codó, os povoados São Paulo, Axixá, Poraquê, Santa Joana, Boqueirão dos Vieiras e São Benedito dos Colocados, acusam a empresa FC Oliveira.
No município de Codó, o rio Saco estaria sendo contaminado, impactando a água e os peixes essenciais para assegurar a alimentação dos camponeses.
Devido às ações criminosas, plantações de feijão, milho e arroz foram completamente destruídas, tirando o sustento de cerca de 150 famílias, além de apresentar riscos à saúde dos moradores.
Este é apenas mais um dos casos recorrentes no estado da utilização de veneno como arma química para tentar expulsar os trabalhadores de suas terras. Esse e outros crimes do latifúndio vem sendo denunciado por todo Maranhão como reflexo do acirramento da luta pela terra.