Servidão
Os pperários sofriam com condições de trabalho extremamente precárias, impostas através de um regime de trabalho de 70 horas semanais. Os trabalhadores tiveram seus passaportes retidos e enfrentavam barreiras para romper contratos.
Mesmo com as condições insalubres e falta de direitos trabalhistas proporcionados aos indígenas, o empregador não foi preso.
A investigação realizada pela SRTE-BA, constou que os trabalhadores não possuíam local adequado para alimentação, higiene e descanso, dormindo em colchões disponíveis no convés, tendo que tomar banho com uma mangueira em uma área aberta e ficavam expostos ao frio todas as noites. Também, sofriam com uma jornada de trabalho de 14 horas, com apenas uma hora para o almoço, que ocorria das 6h às 21h.
Trabalhadores viviam em péssimas condições de trabalho e moradia; Produtos do trabalho servil eram usados por prefeituras da região
Depois de 10 anos com o caso correndo na justiça, o prefeito e latifundiário de Lábrea, Gean Barros (MDB) é finalmente condenado por manter 37 pessoas, incluindo crianças, em situação de servidão em sua área de colheita de castanha-do-pará, no sul do Amazonas.
Um grupo de 6 trabalhadores, imigrantes venezuelanos, foram libertados, no dia 14/05, de um frigorífico de carnes onde foi confirmado uma situação de trabalho análogo à escravidão. O caso ocorreu no bairro Mauazinho, na zona leste de Manaus.
Latifúndios usados em novela da Globo são de propriedade de latifundiário conhecido por crimes ambientais e imposição de relações servis aos trabalhadores.
Sete indígenas, dentre eles criança de 11 anos, foram encontrados em situação servil no latifúndio Marreta (MS), pertencente a Virgílio Metiffogo, latifundiário envolvido no Massacre de Caarapó de 2016.