latifúndio

Em uma semana, quatro trabalhadores morrem soterrados em silos de soja no Sul

Duas mortes ocorreram em Monte Castelo, no Norte de Santa Catarina, no dia 08/04 e duas em Mato Queimado, no Noroeste do Rio Grande do Sul, no dia 15/04.
Com a crescente de lutas camponesas nos últimos anos, os latifundiários têm ampliado a sua atuação oficial e extraoficial para garantir a manutenção do monopólio da terra no País e os benefícios absurdos ao latifúndio, tudo às custas do povo, particularmente dos camponeses pobres, indígenas e quilombolas, e da Nação.
Na última semana, camponeses residentes da Comunidade Marielle Franco, no sul do Amazonas, denunciaram um ataque contra os trabalhadores protagonizado por policiais militares do Bope do Acre, que sequestraram e torturaram os camponeses, que estão hospitalizados ou desaparecidos.
Latifúndios usados em novela da Globo são de propriedade de latifundiário conhecido por crimes ambientais e imposição de relações servis aos trabalhadores.
Governo destinará mais R$ 6 bilhões ao latifúndio na forma de linhas de crédito. O valor é cerca de R$ 3,2 bilhões acima do orçamento destinado ao Incra em 2024.
Nos 11 primeiros meses do ano, o governo Lula contou com 523 agrotóxicos aprovados para uso, número similar à média dos últimos quatro anos de Jair Bolsonaro.
Observa-se já o aumento do preço de diversos alimentos, que no momento atinge sobretudo hortaliças, tubérculos e frutas, decorrente das dificuldades que se abatem sobre a pequena e média produção camponesa.
Na primeira semana de agosto, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destinou metade de todo o valor restante do chamado “orçamento secreto” disponível ao ministério para apenas sete municípios mato-grossenses, satisfazendo o latifúndio local, região com a maior concentração de terras no país.
Carlos Fávaro na Aprosoja-MT. Foto: Aprosoja