Quilombolas

MA: Camponeses denunciam e enfrentam crimes do latifúndio

No dia 19/4, o quilombo Onça foi atacado por pistoleiros, enquanto no dia 14/4 uma casa da comunidade São Benedito foi destruída pelos capangas dos latifundiários.
Dois homens quilombolas do território Kalunga foram presos ilegalmente por PMs do batalhão da patrulha rural em Cavalcante (GO).
O Quilombo Kédi, que fica localizado no bairro Boa Vista, área nobre de Porto Alegre, foi atacado por funcionários do Country Club Porto Alegre a mando da procuradoria geral de Porto Alegre, com retroescavadeiras, no dia 14 de novembro.
No dia 27 de outubro, o líder quilombola José Alberto Moreno, mais conhecido como Doka, foi assassinato a tiros por dois homens na porta de sua casa, em uma ação de modus operandi típicos da pistolagem a serviço do latifúndio.
O assassinato de Bernadete Pacífico, ocorrido no dia 17 na região metropolitana de Salvador (BA), reflete os riscos da demora no processo de titulação dos territórios tradicionalmente ocupados por essas comunidades, avaliam especialistas ouvidos pela Repórter Brasil.
Desde agosto, a comunidade do Quilombo Kédi, localizado no bairro da Boa Vista (RS), se mobiliza em assembleias e vigílias para resistir à ofensiva da especulação imobiliária, que ameaça tomar posse das terras da comunidade com o apoio de instituições do velho Estado brasileiro 
Incra alegou falta de verbas para regularizar terras. Comunidades sofrem com pistolagem e destruição do meio natural.
O Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, no último dia 27 de abril, em encontro realizado no Chile.
Base de Alcântara, no Maranhão (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)