Rodrigo Merlone

Nós não vamos desaparecer

A solicitação palestina data de 2011, mas somente foi posta à votação do Conselho de Segurança agora, treze anos depois, e obteve doze votos a favor, dos quinze possíveis, com abstenção do Reino Unido e da Suíça, além do tradicional veto ianque.
Nenhum outro país na história teve a permissão de fazê-lo tão impunemente quanto Israel. Para além de Gaza, a entidade sionista atacou o Líbano, a Síria e o consulado iraniano na capital síria, Damasco. As confissões sionistas, em forma de acusações, são suficientes para condenar à lata de lixo da história este réu confesso.
Após seis meses completados ontem (7 de abril), a proporção de 1 para 31 finalmente chocou os líderes mundiais. Após seis meses de genocídio, bastou que seis estrangeiros sofressem o mesmo destino que trinta e três mil palestinos.
Uma Palestina livre da colonização, com seu povo forte e invencível vitorioso, mandará todo o Estado sionista de Israel para o lugar ao qual pertence: o museu de antiguidades, ao lado do Apartheid Sul-Africano e da Alemanha Nazista.
Cento e setenta e dois dias desde o início da agressão sionista à Faixa de Gaza. Mais de 31 mil palestinos assassinados, sendo mais de 13 mil crianças. Quase 75 mil feridos e mais de 1,7 milhão – 75% da população de Gaza – de desalojados, deslocados forçadamente e encurralados no sul.