Nova Cultura

RJ: AND fará cinedebate no dia 18/04 com o filme Osvaldão

O evento terá início às 19h e será sediado na Redação do jornal A Nova Democracia, na Avenida Rio Branco, 257, centro do Rio de Janeiro, sala 1308 (13° andar).
Publicamos abaixo um poema escrito pelo advogado popular Jorge Moreno e enviado à nossa Redação.
Não importa a verdade para a Justiça, ela serve pra prender, para conter a rebelião das massas, para fazer “limpeza social”, para fingir uma eficiência do Estado em solucionar os problemas que ele mesmo fomenta.
De qualquer forma, é uma figura curiosa essa do “anatomista” brasileiro. Se quiser um dia achá-la, recomendo que tateie pelos pântanos, que geralmente é onde ficam instalados.
Viva o Povo Brasileiro, romance de João Ubaldo Ribeiro, é bastante interessante não apenas por sua excepcionalidade literária, mas também como exemplo das contradições que constituem uma obra de arte.
Mas já não se fazem, no Brasil, Sócrates ou Saldanhas. É difícil até mesmo achar um jogador de futebol no meio dos garotos propaganda, investidores e mercenários de roupa esportiva. Os clubes são sucursais de casas de aposta. E o futebol mudou, a grande custo. 
E não exatamente as enchentes, de fato, pois as águas, como os trilhos, são apolíticas por si só. A questão é quem elas atingem e castigam e o motivo de continuarem castigando.
Hoje em dia, já está perdida a tradição de abrir o jornal. “Que fazer? São os novos tempos”, penso. Mas escrevendo para um jornal, é meio derrotista a constatação. É de se duvidar, ainda, que as pessoas não querem ser informadas. As redes sociais bombardeiam informações, verdadeiras e falsas, e elas certamente são visitadas com frequência para esse fim.
Há estudiosos,como o historiador Oscar Conde, que informam que o lunfardo, ao contrário do que costuma dizer a burguesia, foi mais que uma maneirice expressiva  de “criminosos” surgida entre os anos 1800 e 1900 na Argentina, e que continua viva.