latifundio
Os ataques são uma tentativa desesperada dos latifundiários locais de conter as retomadas de terra na região, que avançam a despeito dos crimes dos latifundiários.
O estado do Rio Grande do Sul fechou o ano de 2024 com 11,1% de aumento no preço médio da cesta de alimentos. Violações ambientais provocadas pelo latifúndio são os principais fatores para o aumento.
Dezenas de camponeses em situação “análoga à escravidão” (servil) foram resgatados em todo o estado, principalmente imigrantes e indígenas
O modus operandi “para acelerar a produção de monoculturas, como a soja, limpar os pastos formados de capim é jogar os produtos pelo ar. E é assim que o vento leva o veneno para todos que convivem aos seus arredores, sem respeitar os limites territoriais entre as fazendas da região e a Terra Indígena.”  
O grupo do latifundiário João Santos conta com cerca de 44 empresas e possui dívidas com cerca de 20 mil trabalhadores, além das dívidas tributárias por sonegação de impostos
Chama atenção no esquema o envolvimento de latifundiários e a secular relação com a disputa e grilagem de terras, especialmente no centro-oeste do país.
No dia 13 de setembro, mesmo dia em que pistoleiros a mando do latifúndio invadiram e atacaram a retomada Avae’te, em Dourados, Mato Grosso do Sul, uma “Frente Parlamentar em defesa da solução dos conflitos entre indígenas e proprietários de terra”, formada sobretudo por políticos pró-latifúndio, policiais e ex-policiais, se reuniu na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Dourados.
Um estudo realizado pela Mapbiomas revelou que nos últimos 38 anos o território ocupado pelo latifúndio cresceu em 50%, abarcando hoje um terço do país.
Número de queimadas tem batido recordes em 2023, mas governo planeja novos cortes em 2024 na prevenção e controle de incêndios florestais.