marco temporal

Povos indígenas dão 15 dias a governo para demarcar as TIs

Os grupos originários, antes da posse de Luiz Inácio, haviam reivindicado a demarcação de 14 Tis que estavam prontas para o ato legal. Mas o governo, apesar das promessas, demarcou apenas 8 até agora, causando a insatisfação geral das aldeias.
Artigo de Rosana Bond traz dossiê do Cimi sobre atuação do governo de Luiz Inácio em relação à política indigenista em 2023
O veto de Luiz Inácio sobre o marco temporal foi derrubado no Senado e na Câmara Federal. E, cada vez mais, o governo é alvo de críticas de diferentes setores da causa indí
Completou-se um ano do novo governo e se faz necessário um balanço.
No dia 14/12, o veto feito pelo presidente Luiz Inácio ao ‘Marco Temporal’, um projeto de lei anti-indígena montado por latifundiários e seus representantes imediatos, foi rejeitado.
No dia 8 de novembro, o Senado aprovou por 53 votos contra 24 a Reforma Tributária. O líder governista no Senado, Jaques Wagner (PT), disse que Luiz Inácio concordou que, em troca do voto do “Centrão” ao projeto, se votasse no mais breve a derrubada dos vetos presidenciais ao Marco Temporal.
O “marco temporal” foi aprovado no dia 27/09 no Senado, com uma margem expressiva de 43 votos a 21. Na semana passada, o STF determinou a tese como inconstitucional e apontou para a indenização de latifundiários.
A tese criminosa e usurpadora do marco temporal, criada pelo latifúndio e outras classes dominantes, foi rejeitada pelo STF na quinta-feira, dia 21. O resultado refletiu uma luta intensa e constante dos  povos indígenas, que saíram amplamente vitoriosos.
O “marco temporal” foi rejeitado no dia 21/09 pelo STF, mas o judiciário e o governo propõem juntos uma medida de indenização aos latifundiários que pode atravancar por completo a demarcação de novas terras
Por todo Brasil, manifestantes repudiaram o Marco Temporal nos últimos dias. Rodovias foram bloqueadas desde Roraima ao Rio Grande do Sul.