Alto Comando das Forças Armadas (ACFA)

CNJ expõe infrações da Lava Jato de Sérgio Moro

Toda a sujeira envolvendo a Operação Lava Jato que encampou no país a dianteira do “combate a corrupção” está hoje aos olhos de todos. Mas, afinal de contas, como é que a Operação chegou a ter tanto prestígio? E como os juízes puderam ter tanto poder?
O marco do dia 1º de abril de 2024 não poderia deixar de expressar a condição do atraso nacional através das Forças Armadas, medula do velho Estado brasileiro e especialistas em contrarrevolução. Uma série de ações nas vésperas do golpe completar 60 anos do golpe que envolvem declarações, eventos e posicionamentos de generais reservistas demonstram que o golpismo de sempre segue sendo a diretriz dos militares.
Contrariados pela agitação de extrema-direita por um golpe de Estado que teve como conteúdo, dentre outras coisas, o discurso anti-STF, os ministros buscam aproveitar da desmoralização sofrida pelos galinhas verdes e militares da ala mais à extrema-direita para recuperar a iniciativa nas pugnas entre as instituições e preservar o seu bolsão de Poder.
Será que Tomás Ribeiro Paiva e seus pares “legalistas” considerariam absurda a hipótese de desfechar um golpe militar agora se as massas estivessem em sublevação e se tivesse anuência do Departamento de Estado norte-americano?
As novas informações reveladas apontam para o papel de ministros-generais como Paulo Sergio Nogueira e de assessores e ministros do ex-mandatário, como Filipe Martins e Anderson Torres.
Tudo aponta à comprovação da tese, desde há muito levantada por esta tribuna, de que aquelas manifestações de galinhas verdes tinham um núcleo-duro operacional de gente profissional, funcionando como um partido político de extrema-direita e com capacidade militar.
Acovardado diante dos generais das Forças Armadas, o presidente Luiz Inácio deu uma orientação direcionada a seus ministérios: paralisar toda e qualquer iniciativa que trate dos do golpe militar de 1º de abril de 1964, que neste ano completará 60 anos.
A “democracia” está enganchada nas baionetas de generais pouco afeitos às liberdades democráticas, não raro, tidas como empecilho para seu trabalho de ferrolho contrarrevolucionário. Neste sentido, quer seja Luiz Inácio, quer sejam os “democratas” da direita tradicional, todos são incapazes de assegurar os próprios direitos democráticos.
A julgar pelas suas desculpinhas, estamos diante de um santo. Mas a realidade o desmascara. Estamos diante de um amoitado! Talvez por isso Braga Neto tenha lhe apelidado com aquele epíteto grosseiro. Trata-se do general que será lembrado como aquele que aguardou até o último lance pela definição dos fatos, para escolher qual lado seguir.
Com a afirmação, Theophilo se junta a Mauro Cid na lista dos militares que entregaram consortes para salvar a própria pele. A revelação também vai contra o que havia pregado até aqui. Gomes tem insistido que não participou da articulação golpista e que jogou contra o movimento.