crise militar

Em defensiva, Forças Armadas são alvo de votação no STF sobre ‘poder moderador’

Contrariados pela agitação de extrema-direita por um golpe de Estado que teve como conteúdo, dentre outras coisas, o discurso anti-STF, os ministros buscam aproveitar da desmoralização sofrida pelos galinhas verdes e militares da ala mais à extrema-direita para recuperar a iniciativa nas pugnas entre as instituições e preservar o seu bolsão de Poder.
Me preocupa que contra essa disposição tão popular, prefiram que seja mantida a árvore decadente e que dela nasça ainda mais um fruto podre.
A decisão contou com o aceite de Luiz Inácio, que prevaricou junto de Arruda frente às possibilidades, reais ou não, de “sublevação”. 
Quando Luiz Inácio elege a política do apaziguamento para tratar com a crise militar, ele está permitindo que se restabeleçam todas as condições favoráveis para o Alto Comando militar voltar à ofensiva mais adiante.
Jornalista revela que Freire Gomes já discutiu prisão de Alexandre de Moraes junto à outros comandantes das Forças Armadas.
O programa A Propósito realizou uma edição especial para tratar da agitação bolsonarista na Avenida Paulista no dia 25 de fevereiro. O programa contou com a apresentação de Enrico Di Gregorio, jornalista de AND e apresentador do programa, e do Diretor-Geral do jornal, Victor Bellizia. O vídeo pode ser visto aqui.
A maioria dos novos indicados são da “linha dura” da PM, mais próximos do bolsonarismo e da extrema-direita em geral. É um indicativo de que Tarcísio busca aprofundar a repressão e os crimes contra o povo.
Os preparativos só não resultaram em ação efetiva porque o imperialismo ianque não aceitou a iniciativa agora; e foi só por isso a cúpula militar se dividiu. E o motivo da recusa ianque, o próprio Bolsonaro disse, em sua reunião ministerial: “Se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil, vai virar uma grande guerrilha!”. É o medo da Revolução.