Flávio Dino
Arrasando os recursos naturais e a chance de produção nas terras envenenadas, o latifúndio com apoio do governo do estado, pode enfim abarcar as terras.
Esquema de 17 líderes partidários atropelou decisões do STF e indicou o envio de R$ 5,4 bilhões em emendas sem transparência. Segundo integrante do PT que participou do esquema, governo sabia de "tudo".
O ministro Flávio Dino havia bloqueado o repasse das emendas pix. Parlamentares pressionaram Luiz Inácio a agir dizendo que não aprovariam o pacote fiscal de Haddad sem as emendas parlamentares.
governo promete pagar emendas
O anúncio tende a agravar a crise política, que já foi requentada ontem com a decisão da Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados de limitar os poderes do STF.
Se Luiz Inácio ouvisse não a interpretação do ministro Flávio Dino, mas os pedidos dos familiares das vítimas dos crimes praticados por aqueles que Paulo Chagas elogia, reabrindo a Comissão dos Mortos e Desaparecidos do regime militar, numa canetada, já teria feito muito mais pelo enfrentamento do golpismo do que em toda sua trajetória recente.
Ministros deixam claro que, no 8 de janeiro, todos temiam os generais; resta saber se inação desde então é incoerência ou também manifestação desse temor.
Durante o final de semana de onda de calor no RJ, ao menos 216 pessoas tiveram o direito ao lazer violado pelas abordagens policiais nas orlas cariocas, durante a chamada "operação verão".
Depois de horas de sabatinas na CCJ do Senado, as nomeações de Paulo Gonet para a PGR e de Flávio Dino para o STF foram consumadas
A Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares (PL 4363/2001), foi aprovada pelo Senado dia 7 de novembro. Fruto do esforço de Luiz Inácio (que colocou seu ministro Flávio Dino como figura de proa no contexto de "crise de segurança" no Rio e na Bahia), o projeto teve o apoio ilustre da "Bacanda da Bala". O projeto é conhecido como "Lei das Polícias" e não teve alteração: promoverá o aumento da repressão no campo, permitirá que policiais que participaram de chacinas contra o povo sejam promovidos, além de dar um passo à mais no corporativismo militar.